Jorge Barreto diz que, simultaneamente, e além dos outros desafios, o país tem que dar resposta eficaz ao aumento de doenças não transmissíveis, nomeadamente doenças cardiovasculares e oncológicas, que já representam cerca de 60% das causas de mortalidade geral e de evacuação exterior.
"Para além disso, tem que estar preparado para fazer face à constante ameaça de doenças emergentes e reemergentes, fortalecendo as suas capacidades internas em matéria de vigilância epidemiológica, a nível dos aeroportos e portos internacionais, para prevenir a sua entrada no pais dentro do possível, e reforçando as capacidades de detenção e confirmação laboratorial precoce particularmente as infecções virais que constituem na actualidade as principais ameaças a saúde global", avança
No que diz respeito à estratégia do combate à COVID-19, Jorge Barreto diz estar atento ao que está a ser feito a nível internacional.
"Nós estamos muito atentos ao que se esta a fazer a nível internacional, a experiência dos países e vamos tentando de alguma forma, e da melhor forma possível, analisar a situação a nível do país para poder tirar proveito e as melhores lições do que se passa a nível internacional. Com as evidências científicas disponíveis, na medida do possível, vamos sempre analisando a situação no sentido de tomar as melhores decisões possíveis com os recursos que nos temos" explica.
Jorge Noel Barreto substitui Artur Correia no cargo de Director Nacional de Saúde.
A cerimónia de tomada de posse foi presidida pelo Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva.