De acordo com uma nota da delegação do ministério da Educação da ilha, esta decisão foi tomada em conformidade com as orientações das autoridades de saúde e com o objectivo principal de preservar a saúde de todos os que frequentam aquele estabelecimento.
“A suspensão temporária será avaliada continuamente e qualquer alteração será informada à comunidade educativa. Estamos seguros de que essa é a melhor decisão e contamos com a colaboração de todos”, refere o comunicado.
A nota não precisa as razões concretas que ditam esta decisão. Mas o Sindicato Democrático dos Professores (SINDPROF) afirma em um post divulgado na sua página de facebook que a escola foi obrigada a encerrar temporariamente por causa de infecções registadas entre os professores. “Defendemos, também, desde a primeira hora a necessidade de se fazer testes rápidos aos professores e aos alunos”, relembrou.
A resolução do Conselho de Ministros com medidas excepcionais para o novo ano lectivo, que entrou em vigor no passado dia 1 de Outubro, prevê o encerramento das salas de aula em que forem confirmados dois casos de COVID-19, por um período de 10 dias.
“Quando numa sala de aula aparecem dois casos de covid-19 confirmados, a mesma deve ser encerrada por 10 dias”, lê-se na resolução.
Entre outras medidas, o decreto obriga todos os estabelecimentos escolares a adoptarem um Plano de Contingência da Educação, prevendo um “espaço específico” para acolher eventuais casos com sintomas de COVID-19 “até ao contacto com as autoridades de saúde”.