A formação surge na sequência da falta de profissionais preparados nesta área, conforme a inspectora-geral, Maysa Rocheteau, em declarações aos jornalistas, na cidade da Praia.
" Veio colmatar basicamente a falta de inspectores de pesca. Há um número insuficiente, actualmente, no quadro de inspectores de pesca e pretendemos com esta formação preparar agentes para despenho dessa função que virão eventualmente a fazer parte do corpo de inspectores da inspecção-geral das pescas", avança.
A formação tem uma carga horária total de 210 horas e irá decorrer durante um mês.
"São vários módulos. Vamos começar hoje com o módulo sobre legislação, que é um capítulo bastante vasto tendo em conta que todas as actividades da inspecção-geral das pescas se baseiam na legislação, quer a legislação da pesca quer a legislação sanitária. Portanto, os inspectores têm que se estar muito bem preparados neste domínio, mas também temos outros módulos como a parte biológica, a parte da acção de fiscalização, como é que se faz uma fiscalização, nomeadamente uma abordagem, o que que tem que se fazer durante uma fiscalização no mar, como será feito...", explica.
A formação é destinada aos formandos de Sotavento e é realizada pela Inspecção Geral das Pescas, em parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), e financiada pela União Europeia e o Programa Jovem Emprego, das Nações Unidas.