A informação foi hoje avançada pelo Ministro do Turismo, Carlos Santos, durante uma conferência de imprensa do Conselho de Ministros.
“Volvidos 15 dias as razões de fundo que haviam levado a que o Governo decretasse a situação de calamidade nas ilhas de Santiago e Fogo ainda se mantêm. Pelo que se entende dever prorrogá-la nessas duas ilhas, bem assim como prorrogar a situação de contingência nas demais ilhas do arquipélago para que se garanta a manutenção das medidas de prevenção e contenção que se verificam pertinentes na presente conjuntura, com fundamento na necessidade de minimizar os riscos de transmissão da infecção. Por um período adicional de 30 dias a vigorar a partir de 15 de Novembro”, anunciou.
Segundo o porta-voz da reunião ministral, manter-se-ão as mesmas medidas que constam na última resolução de há 15 dias, ou seja, sem alterações e nem reforços.
O governo, prosseguiu, continua a trabalhar no retorno e reinício das operações turísticas que agora depende de dois lados. De Cabo Verde para fazer o seu esforço de modo a fazer reduzir o número de casos positivos e dos critérios utilizados pelos países europeus para autorizar os voos a países terceiros.
Ainda no Conselho de Ministros debateu-se a proposta sobre a adopção de critérios unificados para classificar o estado de incidência da COVID-19 em Cabo Verde no seu global e nas ilhas.
Assim, o Governo aprovou uma resolução que adopta um figurino de tratamento das estatísticas da pandemia por ilha, sinalizando cada ilha com uma cor em função da incidência do vírus. Verde, vermelho, laranja e cinza. A informação passará a ser divulgada semanalmente através de uma newsletter, conforme o ministro.
“Este é mais um elemento de comunicação que o Governo está a implementar para facilitar a leitura internacional dos dados de COVID-19 registados no país por ilhas e consequente potenciar o retorno de turistas. Vai sair uma resolução que faz uma identificação clara dos critérios de classificação, ou seja, para as ilhas que têm uma menor taxa vai ser definido um rácio de taxa de infecção, será adoptada a cor verde assim por diante até a cor vermelha como sendo a ilha com maior taxa de incidência”, explicou.
O objectivo desta distinção é assemelhar o critério de apresentação e divulgação das estatísticas à semelhança do que é feito na União Europeia, assim como poder divulgar tais informações através de uma newsletter que será emitido pela Direcção Nacional da Saúde.
“Por último, conseguirmos levar com que os destinatários dessa informação façam uma leitura muito mais clara sobre a situação da pandemia no país”, reiterou.