Segundo o sindicalista, a decisão deve-se ao cumprimento parcial das exigências dos trabalhadores, nomeadamente a assinatura do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS).
“Enviaram-nos o PCCS assinado pelo vice Primeiro-Ministro e ministro das Finanças. Fizemos, por isso, o levantamento da greve, porque foi conseguido, em parte, resolver uma das lutas dos trabalhadores, que foi dotar o IEFP de um documento de gestão e estabilidade na carreira. O documento vai reconhecer o tempo de serviço dos trabalhadores, há 20 anos sem carreira”, explica.
O secretário-permanente do SINTAP acrescenta que “ficou a faltar o pagamento dos efeitos retroactivos a partir de 1 de Janeiro de 2020”. O PCCS terá efeito a partir de 01 de Janeiro de 2021.
Luís Fortes alerta que os trabalhadores aguardam a publicação imediata do documento no B.O, caso contrário, vão reagendar o protesto.
“Esperamos que seja publicado imediatamente no Boletim Oficial, bem como a lista transitória, que depende da publicação desse instrumento, que espelha o enquadramento dos trabalhadores. Se [os trabalhadores] não forem devidamente enquadrados, se o PCCS não for publicado ainda nesses dias, retomaremos a luta”, assegura
O sindicalista recorda que os trabalhadores do Instituto de Emprego e Formação Profissional esperam pela implementação do Plano de cargos Carreiras e Salários há 5 anos.