Nelson Cardoso justifica a posição com a necessidade de assegurar a conclusão do ano lectivo, sem colocar em causa o processo de ensino e aprendizagem e as avaliações finais. O sindicato defende a adopção de medidas para salvaguardar o bem-estar de alunos e professores.
O rastreio nas escolas está entre as prioridades.
“Tem a ver com o reforço das medidas de prevenção e de combate e também da disponibilização dos meios e recursos, nomeadamente álcool gel e mascaras para os professores. Também defendemos a necessidade de se começar a vacinação dos professores, acreditamos que é prioritário vacinar todos os professores, se queremos que se conclua o ano de melhor forma. Outra medida é o rastreio nas escolas, para que possamos conhecer qual é a real situação da doença nas escolas”, indica.
O sindicalista aponta o dedo ao que classifica de “secretismo”.
“As direcções escolares e a delegação fecham sobre si a informação sobre a covid-19 nas escolas, muitas vezes um professor de manhã está ou esteve infectado, o professor que vem à tarde, na mesma sala, não sabe. Deve haver uma outra atitude, essa doença exige uma partilha de responsabilidades e também a uniformização dos comportamentos e atitudes”, afirma.
O Ministério da Educação já adiantou que tem vindo a acompanhar a evolução da doença em todos os concelhos.