A posição da autarquia surge na sequência das declarações do presidente da Comissão Política Regional do PAICV, Alcides Graça, que esta semana pediu “uma aposta na pequena economia para a retoma da economia são-vicentina”.
“Estamos a trabalhar com o governo, numa clara conjugação de esforços, neste momento difícil, implementando todos os programas e apoios sociais que visam combater os efeitos da pandemia, bem como medidas que visam alavancar a economia local”, assegura Lídia Lima.
Para já, segundo a vereadora, está em cima da mesa a possibilidade do alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, nomeadamente restaurantes, até às 23 horas.
Os sectores da restauração, da cultura e do turismo estão entre os mais afectados pela crise provocada pelo novo coronavírus
Lídia Lima explica que a Câmara Municipal pretende reunir com estas classes, para juntos delinearem a melhor estratégia para contornarem a crise.
“Vamos ter que entrar numa fase de inovação, de criatividade. São Vicente sempre teve muita gente a viver do sector informal e microempresários, mas agora há limitações em vários sectores. A câmara irá fazer uma reflexão para vermos o que é possível fazer”, aponta.
Sobre a proposta do PAICV para a isenção do pagamento de renda para os microempresários nos espaços municipais, Lídia Lima recorda que a autarquia não cobrou rendas durante o estado de emergência e que outras medidas de apoio serão adoptadas, conforme o evoluir da situação.
A vereadora de Acção Social e Desenvolvimento Local aponta o dedo ao que classifica de “discursos políticos infundados e de desespero” e afirma que este é um momento de “junção de esforços”.