Lídia Lima afirma que a decisão depende sempre da análise do ministério da Saúde, mas alerta para a necessidade de garantir a retoma da normalidade na ilha.
“Temos o Ministério da Saúde que tem as suas informações e que faz um outro tipo de trabalho. Nós que estamos a fazer esse trabalho social sentimos a urgência de retomarmos a normalidade, tendo em conta a carência, o nível de vida que as pessoas estão viver neste momento (...) Se levarmos em conta o número de infectados aqui em São Vicente, digamos que estamos em condições de abrir, devagar, para a normalidade”, estima.
São Vicente continua a registar um único caso confirmado de COVID-19, anunciado pelo Ministério da Saúde no dia 3 de Abril.
Desde então, todos os testes feitos às pessoas, incluindo profissionais de saúde, que tiveram alguma relação com a paciente, apresentaram resultado negativo.
Lídia Lima apela à população para continuar atenta e seguir todas as recomendações das autoridades nacionais, a fim de evitar a transmissão e propagação do vírus na ilha, nos pós-Estado de Emergência.
“Só conseguiremos manter um equilíbrio e voltar à normalidade se as pessoas respeitarem aquilo que o governo está a transmitir neste momento, em termos de regras de isolamento, distanciamento e prevenção. Se não respeitarem podemos vir a ter mais pessoas contaminadas aqui em São Vicente e, posteriormente, a situação poderá se complicar” sublinha.
O segundo período de estado de emergência nas ilhas com casos de Covid-19 - São Vicente, Santiago e Boa Vista - termina a 2 de Maio.
A decisão do Presidente da República sobre se vai prorrogar ou não o período de excepção será conhecida na sexta-feira.