Na conferência de imprensa realizada hoje na Assembleia Nacional, João Gomes referiu que o Governo já levou para o Parlamento a proposta de alteração do limite de endividamento interno e acusou o PAICV de não ter tido a sensibilidade necessária para o aprovar.
"Nós esperamos e gostaríamos que o PAICV, de facto, se disponibilizasse para negociar. Agora uma coisa é posicionar-se contra o Orçamento e depois dizer que esta disponível para negociar o limite do endividamento. Se está disponível para negociar o limite do endividamento é isso que nós queremos, nós vamos negociar. Agora atenção, nós conhecemos muito bem o nosso adversário político, nós não vamos para o debate com pedras na mão, nós vamos com muita responsabilidade e se eles demonstram essa disponibilidade para negociar tudo bem, vamos fazê-lo porque isso é o que queremos”, explica.
Sobre os casos de alegada intransparência no governo citados pelo PAICV, João Gomes diz que a oposição criou uma ideia de que o governo do MpD, "no mínimo, é pouco sério".
[O PAICV] "cria essa narrativa e, desesperadamente, tenta arranjar argumentos para sustentar essa sua tese de que o governo não é um governo sério, ou se quisermos não é um governo confiável. Mas isso é a tese do PAICV. Nós, o governo suportado pelo MpD, iniciou funções em 2016, a verdade se diga é que até hoje o PAICV, não provou coisa alguma porque não há nada de mal a provar. O governo chefiado por Ulisses Correia e Silva é um governo que pauta pela transparência", concluiu.
Durante a 2ª sessão parlamentar, que decorre de 24 a 26 deste mês, também será debatido o projecto de resolução que aprova o orçamento privativo da Assembleia Nacional.