O coordenador de Unidade de Gestão de Projectos Especiais do Ministério das Finanças, Nuno Gomes, explica as componentes do projecto. "Na parte da inclusão social produtiva, ter famílias mais desenvolvidas e combater a pobreza com a inclusão produtiva. Esta parte é a maior fatia do projecto. A ideia é expandir para os 22 municípios, com uma inclusão produtiva”.
Nuno Gomes, diz que a ideia é deixar de fazer a transferências directas de dinheiro, ”mas incentivar e capacitar as famílias para que possam gerar o seu próprio rendimento. São 26 milhões de dólares nas áreas de educação, formação profissional, inclusão social e também habitação voltada para a inclusão produtiva, quatro componentes do projecto ”, sublinha.
A apresentação do projecto foi presidida pelo Primeiro-Ministro. Ulisses Correia e Silva destaca a educação e a inclusão social como base das transformações sociais necessárias.
“Desde o acesso à educação, ensino pré-escolar, básico, secundário. Quebrar o ciclo vicioso da pobreza que se transmite de pais para filhos, o acesso à saúde, o acesso a rendimento, o acesso ao trabalho, habitação condigna, condições de pobreza extrema, envolvente onde as pessoas vivem, para podermos de facto eliminar a pobreza extrema", observa.
O chefe de Governo diz que é preciso ter ambição para "eliminar a pobreza extrema, porque mexe com a dignidade das pessoas", ao mesmo tempo que se deve reduzir a pobreza absoluta.
O projeto Capital Humano visa apoiar as reformas do sistema educativo do ensino secundário, aumentar a oferta de cursos de formação profissional de qualidade em turismo e economia azul, reforçar o acesso a serviços básicos e promover a inclusão social e produtiva dos mais vulneráveis.