“Há já um processo aberto em São Vicente, porque as pessoas apresentaram queixa, há uma denúncia pública e esperamos que o relatório deste caso conste no processo”, informou Luís José Landim aos jornalistas à margem da formação de magistrados sobre investigação de cibercrimes e provas digitais.
No entanto esclareceu que ainda não foi apresentado o relatório deste caso, uma vez que, conforme apontou, o que foi divulgado foi um comunicado.
“Há um relatório, só que o que foi apresentado na comunicação social foi apenas um comunicado, que é mais um resumo”, esclareceu o procurador-geral da República.
O inquérito à morte dos seis recém-nascidos no Hospital Baptista de Sousa, em São Vicente, segundo uma comissão criada para o efeito, apontou que os bebés morreram por causa de uma infecção generalizada, denominada “sepses neonatal tardia”.
O caso foi noticiado a 13 de Maio pelo jornal Mindelinsite, que indicou que os recém-nascidos faleceram inesperadamente no espaço de duas semanas no Hospital Baptista de Sousa, que assume três óbitos, e também abriu uma investigação para apurar as causas.
A 16 do mesmo mês, o Ministério da Saúde, através de um despacho da ministra da Saúde, mandou instaurar um inquérito para averiguações sobre as mortes dos bebês.