Anúncio feito hoje, em conferência de imprensa, pelo representante do SIACSA, Heidy Ganeto, que crítica o “descaso” das autoridades perante a situação dos bombeiros municipais
“Por estas situações e no silêncio da parte da Câmara Municipal de São Vicente, não nos resta outra alternativa, se não partir para mais uma manifestação e já com uma greve agendada. Estamos perante uma câmara incumpridora das suas regras. A Câmara Municipal de São Vicente tem responsabilidade para com os seus funcionários. O mais grave é que não respeita acordos assinados e com data para serem cumpridos”, denúncia.
Em Dezembro, o SIACSA cancelou uma greve de seis dias, na sequência de um acordo alcançado com a autarquia para a resolução dos principais pontos do caderno reivindicativo.
Na altura, o sindicato apontou Janeiro de 2024 como data limite para a promoções, aumento do número de elementos na corporação, pagamento do subsídio de risco de oito mil escudos, e a atribuição de uma refeição em todos os turnos.
“Perante aquilo que consideramos ser uma falta de respeito, avançamos para uma greve que só será levantada mediante o pagamento daquele valor que faltava para o subsídio de risco, a realização da inspecção das viaturas e a atribuição da refeição. Ou os pontos acordados são cumpridos, ou então a greve vai manter-se e os bombeiros param por altura do Carnaval”, afirma.
Heidy Ganeto garante que o sindicato continua aberto ao diálogo, mas quer acções concretas, por parte da autarquia.
O aumento do número de efectivos, conforme números definidos pelo estatuto da classe, a melhoria das condições de trabalho, melhores equipamentos de protecção individual e de trabalho são reivindicações antigas dos Bombeiros Municipais de São Vicente.