Informação divulgada hoje à imprensa pela porta-voz do Gabinete de Crise, Vitória Veríssimo, que diz que o regresso à casa depende das previsões meteorológicas.
“Se o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica diz que há essa possibilidade, por cautela estas pessoas continuam no centro. Mas as pessoas não estão confinadas, são livres para ir às suas casas, ver os seus bens, fazer as suas limpezas ou ir trabalhar. O espaço onde estão serve apenas de acolhimento, garantindo-lhes alimentação, higiene e um local seguro para dormir. Vão permanecer no local enquanto tivermos esta previsão desfavorável”, aponta.
De acordo com a responsável, pelo menos 101 pessoas desalojadas permanecem sob os cuidados das autoridades, sendo 86 na Escola de Monte Sossego e 15 no Centro de Estágio. Entretanto, o levantamento dos dados continua. Vitória Veríssimo explica que neste momento as equipas estão a fazer o mapeamento de risco da cidade do Mindelo.
“Nós temos as equipas, juntamente com os técnicos do INGT, a fazer esse levantamento e toda a parte do mapeamento de risco da cidade. Depois seguem-se as intervenções que o Governo, o Estado de Cabo Verde e os diversos organismos e ministérios da área considerarem convenientes. A nível do ordenamento do território, isso agora não é competência deste gabinete de crise; será necessariamente da responsabilidade das outras instituições próprias”, refere.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) , a partir do dia 22, o país estará sob a influência de uma nova onda tropical, inicialmente nas ilhas Orientais (Boa Vista e Sal), abrangendo gradualmente as restantes ilhas ao longo do dia 23.
Durante esse período, poderá ocorrer precipitação de intensidade variável por vezes acompanhada de trovoadas.