A verba para o terminal de cruzeiros foi conseguida junto do Fundo OPEC para o Desenvolvimento Internacional (OFID). Olavo Correia diz que 29 milhões de euros é um montante expressivo para a ilha de São Vicente.
“Juntamente com os projectos privados que estão também a ser ultimados, penso que estaremos em condições de criar um quadro diferente para São Vicente, que merece e que tem todas as condições para ser uma ilha de desenvolvimento”, destaca.
O contrato para o financiamento do terminal de cruzeiros será assinado em Washington, em data não referida pelo governante. Seguir-se-á o concurso público e a assinatura do contrato, com o estabelecimento do prazo de execução daquele que será o maior investimento público, em vários anos, na ilha de São Vicente.
“Tudo faremos para que tenhamos uma boa gestão, capaz de reembolsar este empréstimo”, espera Olavo Correia.
O número dois do governo falava à margem da assinatura de um acordo com o Banco Mundial para uma outra linha de crédito, de 15 milhões de dólares, destinada às micro, pequenas e médias empresas.
O terminal de cruzeiros projectado para o Porto Grande de São Vicente terá dois berços de 400 e 350/300 metros, respectivamente, uma profundidade máxima de 11 metros, e será servido por uma gare marítima para passageiros, uma vila turística junto à marginal que vai ter lojas, free-shops, restaurantes, bares, pequenos museus e souvenirs.