Olavo Correia explica que com a aprovação da proposta, Cabo Verde terá um sistema de estatísticas mais transparente, com os órgãos de administração com mais autonomia e independência.
"Mas, sobretudo, uma instituição e um sistema voltado para a qualidade, para a prontidão na produção da informação, para a excelência, mas também uma entidade que é obrigada a ter um calendário de publicação, a publicar todas as informações adicionais que são importantes para a produção estatística, de forma que todos possam ter acesso a informação e possam avaliar da qualidade e da pertinência dos dados que são produzidos e publicados", avança.
Olavo Correia diz também que a estatística é um bem público e que quem não colaborar poderá ser punido.
"E quem, por abuso, por omissão, não colaborar, seguramente que a lei prevê mecanismos de contra-ordenação, ou até de cedência coerciva. Mas penso que não chegaremos lá", explica.
Olavo Correia realça ainda que o próximo passo é alterar os estatutos do Instituto Nacional de Estatística (INE) e trabalhar para que o INE seja cada vez mais qualificado.