O eleito municipal sublinha que o presidente da Câmara municipal tem que defender os interesses dos são-vicentinos.
“Devia ter um papel mais activo para ajudar e sugerir a resolução dos problemas que afectam sobretudo os transportes aéreos aqui em São Vicente. Não há ninguém que não esteja a reclamar da situação, há falta de ligação, os preços exorbitantes que a actual companhia pratica, e isto põe a população numa situação de não poder nem sequer pagar as passagens”, afirma.
Lucas Monteiro faz um balanço negativo do desempenho do executivo camarário e sublinha que o autarca não pode assumir obras do governo como sendo investimentos da autarquia.
“Diz [o presidente da Câmara Municipal] que está numa fase de novo arranque, entretanto vai recebendo verbas dos fundos mas muita pouca coisa já fez. A câmara não pode servir-se das obras realizadas pelo governo para se tentar safar, dizendo que são obras do município. Há claramente uma distinção nestas matérias, obras públicas são do governo central e obras municipais são do município de São Vicente”, aponta.
Lucas Monteiro alerta para o estado social da ilha, que classifica de paupérrimo, consequência do elevado grau de desemprego,