Ulisses Correia e Silva fez estas declarações na cerimónia de abertura da conferência “Desenvolver a promessa democrática: Reforçar a Formação Mediática e o Combate a Desinformação em Cabo Verde”, esta manhã, na Biblioteca Nacional.
De acordo com Ulisses Correia e Silva, o alcance deste patamar até 2016 passa pela criação de condições para a melhoria significativa dos indicadores Pluralismo, Independência, Auto-censura, Legislação, Transparência, Infraestruturas e Abuso e Violência, itens que compõem o Índice da Liberdade de Imprensa.
“O alcance dessa meta é um desafio não apenas para o posicionamento nos rankings, mas fundamentalmente para a melhoria global do desempenho da comunicação social em Cabo Verde”, reforçou.
Neste contexto, frisou que está em curso um processo de desenvolvimento de condições institucionais, legais e financeiras com vista à melhoria do ambiente geral em que operam os órgãos de comunicação social em Cabo Verde. Trata-se, nas suas palavras, de uma tarefa dinâmica que não pode ser encarada apenas na ótica de reivindicações, mas de compromissos e uma atitude de parceria.
“Estamos todos cientes dos papéis e das responsabilidades diferenciadas de cada uma das partes: o Governo, a AJOC, a Entidade Reguladora, os órgãos de comunicação social e os jornalistas. Estamos também conscientes e, para ficar claro, que compromisso e parceria, não significam alienar ou enfraquecer os princípios da liberdade de imprensa e dos jornalistas, antes pelo contrário”.
A conferência internacional “Desenvolver a promessa democrática: reforçar a formação mediática e o combate à desinformação em Cabo Verde”, foi realizada pelo governo e contou com a parceria da Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC) e o National Democratic Institute.