Esta manhã, na cerimónia de Portalegre, e perante o Presidente Jorge Carlos Fonseca, haverá uma parada militar, com a participação de uma representação das Forças Armadas cabo-verdianas.
A seguir, os dois Presidentes viajarão para a cidade da Praia, onde ao final da tarde mantêm um encontro com parte da comunidade portuguesa que vive no país, estimada em 21 mil pessoas, dispersa pelas diversas ilhas.
Tito Paris e a fadista portuguesa Raquel Tavares actuarão no palco montado na Escola Portuguesa, na Cidadela.
Terça-feira, dia 11, já no Mindelo, o programa inclui uma visita a uma exposição de arte, no Palácio do Povo, um passeio a pé e um convívio com jovens desportistas na companhia do futebolista Eliseu, ex-jogador do Benfica, que tem dupla nacionalidade.
No Mindelo, haverá ainda um almoço com autoridades locais, numa fragata da Marinha Portuguesa, e um desfile militar das Forças Armadas de Cabo Verde, que integrará uma representação de Portugal.
As comemorações do Dia de Portugal terminam com uma recepção à comunidade portuguesa, no hotel Porto Grande.
Domingo, perante os jornalistas, o chefe de Estado português defendeu o carácter positivo dos resultados alcançados com o modelo de dupla celebração instituído a partir de 2016 nas comemorações do Dia de Portugal: primeiro em território nacional e depois no estrangeiro.
"Este modelo despertou o país para uma nova realidade - uma nova realidade que já era antiga. Valeu a pena comemorar o 10 de Junho, por simbólico que fosse, fora das nossas fronteiras físicas, mas dentro do nosso território espiritual", concluiu o Presidente da República de Portugal.
"Começámos em França [2016], de França fomos ao Brasil [2017], do Brasil aos Estados Unidos [2018], e vamos agora a Cabo Verde. Entretanto, aumentou ainda mais a participação das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo e houve uma extensão do direito de voto no sentido do recenseamento automático, alargando de forma impressionante o universo eleitoral fora das fronteiras físicas do país", apontou.
*com Lusa