Destaques da edição 915

PorExpresso das Ilhas,12 jun 2019 0:14

Nesta edição, o Expresso das Ilhas destaca as entrevistas com os responsáveis das petrolíferas em Cabo Verde.

Abílio Madalena, director-geral da Enacol, diz que “É fundamental fazer os portos mais competitivos a nível da qualidade do serviço e das infra-estruturas”. “Um país, dez ilhas, a mesma energia” é a assinatura com que a Enacol se apresenta aos consumidores, depois de um processo de renovação da imagem corporativa. A empresa, que opera tradicionalmente no sector dos combustíveis fósseis, diz-se atenta às novas tendências do mercado. Ao Expresso das Ilhas, o director-geral, Abílio Madalena, perspectiva a evolução do negócio e deixa ideias para a melhoria da competitividade nacional. Já para Moussa Konate, Director Geral da Vivo Energy,“Os consumidores estão a pagar um preço justo” pelos combustíveis. A situação actual do mercado nacional de combustíveis, a ascenção de novas fontes de energia e o negócio do bunkering são alguns dos temas desta entrevista com o Director Geral da Vivo Energy, Moussa Konate. Para o responsável desta empresa a situação geográfica de Cabo Verde pode transformar o papel que o país tem no mercado do bunkering. “Espero um dia ver Cabo Verde a ter o mesmo papel na África Ocidental que as Maurícias têm na zona sul do continente”, defende.

Também neste número, as comemorações do Dia de Portugal em Cabo Verde: Eliminação bilateral de vistos é uma “possibilidade”, diz Marcelo Rebelo de Sousa. Presidente da República cabo-verdiano lançou o desafio, Chefe de Estado português respondeu afirmativamente. O processo não será imediato, nem fácil, mas uma ponte entre Cabo Verde e Portugal, sem entraves para os cidadãos de ambos os países, pode acontecer primeiro que a livre circulação dentro da CPLP. Responsáveis políticos demostram abertura para iniciar o processo de forma bilateral.

Filomena Gonçalves quer CEDEAO empenhada na luta contra a emigração clandestina. A nova presidente da Rede dos Parlamentares da CEDEAO para a Luta contra a Emigração Clandestina, Filomena Gonçalves, quer um forte engajamento dos estados na luta contra e emigração clandestina. O objectivo é minimizar situações dramáticas nas travessias.

Ambiente: Custo elevado afasta consumidores das energias renováveis. “É bom mas é caro”, é a expressão que mais se ouve quando os cabo-verdianos falam na produção de energia eléctrica recorrendo a painéis solares ou a outra energia renovável. Mas será mesmo assim? Ainda que timidamente, há cada vez mais casas com estes equipamentos e mesmo as grandes instituições já apostam nesta forma de produção de energia.

Na cultura, “O Ensino Superior em Cabo Verde: génese e desenvolvimento”, da autoria de Adriana Carvalho: Um livro de consulta obrigatória sobre a história da educação em Cabo Verde. A obra de quase quinhentas páginas resulta de um aturado e silencioso trabalho de anos nos arquivos e que finalmente vem pôr à disposição dos interessados informações importantes para estudo e reflexão para futuras tomadas de decisão em matéria do ensino superior em Cabo Verde. Uma das principais conclusões a que chegou a autora é que o primado do ensino superior foi percecionado de forma inequívoca desde os primórdios da independência de Cabo Verde, uma vez que a formação de capital humano, enquanto recurso fundamental para a valorização da sociedade cabo-verdiana, tem sido uma constante ao longo da história do país. Entretanto, Adriana Carvalho reconhece que durante esta trajectória foram-se instalando “processos de acomodação a uma retórica formal – objectivos grandiosos, excelência de realizações, investimentos na investigação, multiplicação de cursos com escassez de planificação, de escrutínio, regulação, avaliação e resultados”. A historiadora da educação não tem dúvida que o futuro do ensino superior em Cabo Verde é promissor, mas para isso tem-se de substituir essa ambiciosa retórica por uma visão pragmática, prospectiva e integrada.

No interior, a opinião de Eurídice Monteiro, Mónica, como uma outra melodia da diáspora; e de Vicente de Paiva Brandão, Recordando o Dia D, 6 de Junho de 1944, no 75º aniversário da efeméride.

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Autoria:Expresso das Ilhas,12 jun 2019 0:14

Editado porDulcina Mendes  em  11 mar 2020 23:20

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