Os líderes das duas bancadas parlamentares (MpD e PAICV) e mais os três deputados da UCID chegaram ao entendimento que o projecto deve ser discutido mais em pormenor com a sociedade civil.
Rui Semedo, presidente do grupo parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (oposição) concorda que se devam criar as condições para que se vote favoravelmente a iniciativa.
“Estamos em condições de votá-la, mas se se quer mais tempo, aceitamos para cumprirmos o objectivo final que é dotar o país de uma lei de paridade”, enfatizou.
Por sua vez, o líder da bancada do Movimento para a Democracia (MpD-poder), Rui Figueiredo Soares, justificou o pedido do adiamento com o objectivo de a proposta do diploma ser “melhorada".
O líder da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID-oposição), António Monteiro, também alinhou pelo mesmo diapasão, no sentido de os deputados se inteirarem “muito mais a fundo” sobre a questão da paridade.
O projecto de lei da paridade foi entregue no Parlamento, a 28 de Maio. O diploma foi elaborado pela Rede de Mulheres Parlamentares, com o envolvimento de várias organizações da sociedade civil.