“Comparado com aquilo que é prática internacional, 12% é um número elevadíssimo. Os bancos felizmente são bancos sólidos e saudáveis tem liquidez, mas o nível de crédito mal parado em Cabo Verde é elevado. Nós não podemos querer ter um país desenvolvido sendo um país de incumpridores”, explicou Olavo Correia, citado pela Inforpress.
Para o ministro, o desenvolvimento do país fica condicionado pelo não cumprimento de prazos, de obrigações e de contratos.
“Quando falamos de facilitar o acesso estamos a falar um contexto para remover as barreiras que são desnecessárias, mas o acesso não pode ser de facilitismos”, alertou, afirmando que os incumpridores não devem ter acesso ao financiamento nem dos bancos, nem do Governo e dos mercados de capitais.
Por isso mesmo adiantou que o processo de crédito deve ser bem gerido para evitar situações que podem pôr em causa o sistema financeiro.
O Governo, avançou, está a trabalhar para criar uma solução e evitar que o crédito malparado tenha “grandes implicações” no sistema bancário.