Fortalecer as estruturas do partido, reforçar e intensificar o trabalho político/partidário dos sectores e dos grupos de base da JPAI e das mulheres, a melhoria da comunicação interna e externa e a formação dos militantes são os pilares da candidatura.
“A nossa candidatura é para nos colocarmos inteiramente ao serviço do PAICV, despidos de qualquer ambição de ordem pessoal. Responderemos apenas às chamadas que o partido fizer e nenhuns impulsos pessoais. A nossa lista é inter-geracional, composta por gente igualmente comprometida com o PAICV, e com disponibilidade para trabalhar”, afirma.
“Temos de ser capazes de fazer do PAICV, em São Vicente, um partido de todos, e para todos, uma verdadeira família, onde todos sintam parte integrante do todo, que é o PAICV”, acrescenta.
Vencer as eleições internas do dia 24 é o primeiro objectivo de Nilton Silva, a segunda meta é encontrar um candidato “vencedor” para as autárquicas.
“Defendemos um PAICV como um sistema e para isso devemos respeitar os estatutos, estar em sintonia com os órgãos nacionais, legitimamente eleitos, de forma a contribuir para um melhor ambiente partidário, na ilha e no país”, aponta.
Questionado sobre se será candidato à câmara, Nilton Silva afirma que não, mas promete empenho total na escolha do cabeça-de-lista à autarquia mindelense.
“Como já é público, eu não serei candidato nas próximas eleições autárquicas em São Vicente. Eu acho que o PAICV deve ter neste momento um presidente da comissão política que cuida e organiza o partido. Agora, eu, como líder a partir do dia 24, assumirei as rédeas desse processo, que tem que passar por mim e depois numa sintonia boa com os órgãos do partido e os militantes”, garante.
Alcides Graça também apresentou esta semana a sua recandidatura para um terceiro mandato à frente do partido em São Vicente.