O balanço foi feito ao início da tarde, pelo Secretário de Estado Adjunto para a Economia Marítima, Paulo Veiga, em entrevista aos jornalistas, à margem da cerimónia de encerramento do evento.
“Mesmo ainda a quente, nos têm chegado ecos de um balanço positivo desta segunda edição da Cabo Verde Ocean Week. Certamente que há melhorias a introduzir para que a edição do próximo ano seja coroada de maior sucesso. Um dos grandes ganhos é a mobilidade eléctrica na pesca artesanal, e que iremos ver como é que iremos evoluir para os transportes marítimos a nível nacional”, aponta.
Durante a Ocean Week, Cabo Verde estabeleceu parcerias com várias instituições internacionais e países como a China, Canadá, Alemanha e Portugal. Ainda no sector pesqueiro, o governante diz que um dos ganhos prende-se com o facto de o país estar a ser preparado para fazer parte da Transparência na Pesca.
“Preparar Cabo Verde para fazer parte da transparência na pesca, que é uma ONG que ajuda os países a ter todos os dados da pesca e toda a informação disponível para todos. Também participar na traceability do pescado, desde a hora que é pescado até entrar na fábrica e ser transformada e ir para o consumo do público”, diz.
Destaque também para a cooperação a nível de mestrados e pós-graduações na área dos oceanos e mudança climática, a serem ministrados tanto na Universidade de Cabo Verde como em outros países da sub-região africana.
A 2ª edição da Cabo Verde Ocean Week, que decorreu de 25 a 29 deste mês, contou com um total de 44 oradores e conferencistas nacionais e internacionais.