De acordo com o ministro das Finanças, o governo quer continuar a apostar na digitalização do país. “Queremos avançar muito mais em relação à digitalização, melhorando os principais factores de desenvolvimento do sector, nomeadamente a conectividade, acesso à Banda Larga a um preço mais baixo, com melhores condições do ponto de vista de acesso, mas também termos de continuidade de serviço”, disse.
Ontem, na cerimónia de entrega do Projecto e-Gov II, que foi financiado pela República Popular da China em 15 milhões de dólares, e que decorreu em São Domingos, na Escola Secundária Fulgêncio Tavares, Olavo Correia explicou que o “Digital representa uma grande oportunidade para Cabo Verde. Para tal, queremos avançar muito mais em relação à digitalização, melhorando os principais factores de desenvolvimento do sector, nomeadamente a conectividade, acesso à Banda Larga a um preço mais baixo, com melhores condições do ponto de vista de acesso, mas também termos de continuidade de serviço”.
Quanto ao Projecto e-Gov II o ministro referiu que vai permitir o fornecimento de equipamentos de WebLabs, equipamentos para o Data Center, bem como, o reforço da conectividade que está a melhorar significativamente o acesso das instituições públicas à Rede Tecnológica Privativa do Estado (RTPE), sendo que este último objectivo se estende às escolas (23) e serviços de saúde, contemplando mais de 300 instituições das diferentes áreas de governação, central e local.
A execução da Agenda Digital de Cabo Verde é co-financiada pelos fundos do Banco Mundial, no valor de 30 milhões de dólares, durante 5 anos, e está estruturada em quatro grandes pilares. O primeiro, refere-se aos “fundamentos e reformas do ecossistema digital” (6 milhões dólares), que prevê as seguintes componentes: Política, regulamentos e governança digital de TIC prospectivas (1 milhão de dólares); Pré-requisitos digitais dignos de confiança: segurança cibernética e governança de dados ($ 2 milhões de dólares); Capacitação de funcionários do Governo ($ 0,5 milhão de dólares); Apoio na implementação da reestruturação do NOSI (1,5 milhão de dólares); e Inovação – Liberação de frequências e criação de regulamentos (1 milhão de dólares).
Já a ministra da Educação, Maritza Rosabal, que também participou na cerimónia, referiu que a “conectividade à rede do estado nas escolas vai permitir conectar para ter mais conhecimentos, partilhar boas práticas, procurar e reforçar parcerias, maior transparência aos processos. A implementação do Sistema Integrado de Gestão Escolar (SIGE) é exemplo disto porque permite maior transparência e segurança, seguindo os processos de ensino aprendizagem, mas também os resultados”.