'Lay-off' impediu mais de 12 mil desempregos - PM

PorFretson Rocha, Rádio Morabeza,27 mai 2020 17:44

Ulisses Correia e Silva
Ulisses Correia e Silva

O Primeiro-ministro diz que a implementação do 'lay-off', no âmbito da pandemia da COVID-19, impediu que mais de 12 mil trabalhadores fossem para o desemprego. Dados avançados na tarde desta quarta-feira por Ulisses Correia e Silva, no encerramento do debate parlamentar sobre políticas públicas para o meio rural.

De acordo com o chefe do Governo, dos 12.762 trabalhadores abrangidos pelo modelo simplificado para suspensão de contrato de trabalho, 11.538 já foram pagos, estando os restantes em processo de pagamento.

“Quer dizer que não havendo esta medida teríamos todos estes trabalhadores no desemprego. Portanto, as empresas, o sistema de segurança social criaram soluções para que haja continuidade do contrato de trabalho, continuidade do trabalho e do emprego”, diz.

O modelo simplificado para suspensão de todos os contratos de trabalho em Cabo Verde entrou em vigor no início do mês de Abril, por um período de três meses, abrangendo as empresas que fizeram a comunicação por causa da crise provocada pela pandemia. Com esta medida governamental, os trabalhadores recebem 70% do seu salário bruto, que será pago em partes iguais pela entidade empregadora e pelo Estado, através do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).

Quanto às situações que conduziram ao subsídio de desemprego, o chefe do Governo refere que dos 1.177 pedidos 575 já foram realizados e 900 processos estão prontos para serem concluídos ainda este mês.

Relativamente à moratória para o pagamento de empréstimos, Ulisses Correia e Silva garante que 660 processos estão aprovados.

No que diz respeito ao Rendimento Social Solidário, quase 24 mil pessoas já foram beneficiadas.

“Rendimento Social Solidário: pagos 23.973. Pequenos operadores, comércio informal, sector informal beneficiado com esta medida. Cestas básicas 155 mil, cerca de 30% da população cabo-verdiana beneficiada com cesta básica”, aponta.

Ulisses Correia e Silva diz que não obstante a crise, as reformas não foram apagadas e que as medidas de resiliência e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável que o país quer atingir estão de pé.

“Vai ser duro e difícil para muitos países do mundo e soluções hão-de ser a nível também internacional para que possamos minorar estas dificuldades que batem à porta de milhões e milhões de cidadãos no mundo inteiro. Termino com uma mensagem de confiança. Nós não estamos aqui a contabilizar nada que não seja uma contabilidade a favor daquilo que os cabo-verdianos merecem que é ultrapassar esta crise, conseguir retomar a vida social, avançar com actividade económica, criar novamente empregos para podermos criar novo futuro que precisamos a partir desta pandemia”, conclui.

O Primeiro-ministro refere que o novo coronavírus vai deixar marca em todo o mundo, e que os países africanos e os pequenos estados insulares serão mais afectados pela pandemia.

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Autoria:Fretson Rocha, Rádio Morabeza,27 mai 2020 17:44

Editado porSara Almeida  em  7 mar 2021 23:20

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