Durante a sua intervenção, a vereadora Lídia Lima lembrou que Lazareto é uma zona em expansão, atrai muitas pessoas da cidade, mas que também acolhe famílias com problemas habitacionais.
“Há pessoas a viverem aqui há muito tempo. Pessoas que sacrificam muito durante a sua vida para alimentarem os filhos, mas enfrentam muitos problemas habitacionais. Portanto, a Câmara Municipal tem essa responsabilidade de continuar a trabalhar para ajudar as pessoas”, refere.
Obras do género já foram lançadas em várias localidades da ilha. Lídia Lima refere que o objectivo é ter a população sanvicentina a viver com dignidade, e já pensa no próximo mandato.
“Cada momento tem as suas prioridades. Prioridade para o próximo mandato é debater sobre os problemas sociais, principalmente a habitação. Por isso começamos a lançar as pedras porque já estavam no plano no sentido de termos casas em São Vicente para pessoas que não conseguem pagar uma renda de 10 ou 15 contos”, aponta.
A cerimónia foi presidida pelo edil Augusto Neves. O líder autárquico espera que as obras sejam concluídas brevemente. Neves reitera que as inaugurações e lançamentos de primeiras pedras “são apenas a continuidade do trabalho desenvolvido pela sua equipa”.
“Nós vivemos aqui em São Vicente. Não nos lembramos de São Vicente só em tempos de campanha. Uns vieram só agora para a campanha. Até pensei que só vieram passar um fim-de-semana, mas vieram para campanha. Outros passam um ano inteiro dentro da sua casa e depois vêm para campanha. São Vicente quer quem conhece a realidade e quem quer ajudar a ilha. Para nós este não é momento de campanha ou de mostrar. Para nós este é o momento de trabalho porque o nosso mandato ainda não terminou. Ainda falta um mês. Um mês também conta”, diz.
A Câmara Municipal garante que o projecto é parte de um complexo habitacional, de cerca de 70 moradias, que será construída de forma faseada na localidade do Lazareto. O projecto inclui a requalificação do meio envolvente.