A afirmação foi feita em conferência de imprensa, à margem das jornadas de preparação para a 2ª sessão parlamentar de Fevereiro, que terá como ponto alto um debate com o primeiro-ministro sobre “Cabo Verde e o papel do Estado no desenvolvimento”.
Para Joana Rosa, o MpD defende a criação de condições com formações aos jovens e às pessoas para que possam ter emprego e não depender do Estado.
“Esta lógica de estatização do PAICV, de manter o Estado a dirigir tudo, não cria emprego, não cria dinâmica económica e leva o país ao caos”, notou.
Para a dirigente “ventoinha”, o MpD, “mesmo em tempos difíceis”, governou melhor que o PAICV, “criando mais emprego, mais dinâmica económica, com o crescimento do País a subir de um por cento para quase seis por cento”.
Joana Rosa esclareceu, por outro lado, que do ponto de vista da gestão da pandemia de covid-19, o Governo tem recebido elogios da comunidade internacional e que como prova Cabo Verde vai ser o primeiro país africano a receber a vacina.
Quanto ao facto de apenas 20 por cento da população receber a vacina durante este ano, segundo o Plano Nacional de Introdução e Vacinação contra a Covid-19, esclareceu que vai ser adquirido dentro do sistema Covax e que o País está a tratar a vinda de mais vacinas.
Sobre a posição do PAICV de que houve falha na planificação, disse que aquele partido está a “meter areia na engrenagem e a desinformar a população”, “quando o Governo está a dar o seu máximo para vacinar toda a população”.
A sessão parlamentar inicia esta quarta-feira, 24, e, para além do debate com primeiro-ministro, vai discutir a proposta de lei sobre a pré-reforma dos antigos funcionários dos serviços municipais de água e saneamento na Ilha de Santiago.