“A governação 2026/2021 teve muitos desafios, mas esses desafios serviram para que o MpD enquanto governo pudesse mostrar aos cabo-verdianos a sua garra, a sua determinação em trabalhar dia e noite para o desenvolvimento do país. Tivemos três anos de seca, chuvas torrenciais em Santo Antão e agora a pandemia. Temos que dividir o balanço em como encontramos o país em 2016, um país com alta taxa de desemprego, a mais alta na história desse país; um crescimento minguado de 1 % e em 2019 já tínhamos um crescimento aproximadamente 6%, crescemos em quatro anos seis vezes mais”, disse Joana Rosa.
Nas suas declarações de balanço das jornadas parlamentares, Joana Rosa referiu que o MpD prometeu aos cabo-verdianos 45 mil postos de trabalho e deu 26 mil por causa dos três anos de seca.
“Só no mundo rural perderam-se milhares de emprego, portanto, uma oposição responsável deveria ver o contexto em que nós conseguimos ou encontramos o país. O contexto da governação. Quem está na oposição tem também esta responsabilidade de avaliar o porquê de não termos conseguido 45 mil postos de trabalho. Aquilo que prometemos, estamos e vamos continuar a cumprir. Não cumprimos tudo, não estávamos a contar com os três anos de seca, não estávamos a contar com a pandemia”, advogou.
Quanto aos transportes aéreos, o MpD afirmou que aquilo que é hoje é fruto da governação do PAICV e que os avales concedidos pelo governo à CVA são apenas garantias e não dinheiro líquido.
“Venderam os dois ATR, Boing arrastado na Holanda, não havia companhia, só tinha 500 trabalhadores. Não tinha aviões, uma companhia aérea sem aviões é o que o PAICV deixou. O PAICV agora vem questionar avales, aval é uma garantia não é o dinheiro líquido que se está a empregar na empresa. Que o PAICV não confunda os cabo-verdianos, está-se a dar garantia porque a TACV é uma companhia de bandeira”, frisou.