Janira Hopffer Almada fez este alerta num encontro com os jovens, realizado na Casa das Bandeiras, na praça do Presídio, onde traçou linhas estratégicas da plataforma “Um Cabo Verde para Todos”, com enfoque na juventude, emprego, desporto e cultura, entre outras áreas-chave para o desenvolvimento.
A candidata a primeira-ministra nas legislativas de 18 de Abril esclareceu que nunca prometeu 22 universidades no país, “conforme a distorção da candidatura adversária”, para esclarecer que prometeu levar a universidade e o ensino superior a todas as ilhas através das tecnologias de informação e comunicação (TIC), à semelhança do que se faz em várias partes do mundo.
Ao criticar o que avaliou como o fraco desempenho do executivo, Janira Hopffer Almada disse ser necessário levar em conta o ponto de partida para projectar o futuro, e indagou o executivo do porquê de não terem criado os 45.000 empregos prometidos, quando o governo continua a afirmar que o país cresceu cinco vezes mais.
Questionou o porquê do alegado incumprimento da taxa zero para micro, pequenas e médias empresas, assim como para a inovação, e do aumento do desemprego, realçando que o " crescimento[do país] não teve por base os sectores da economia, mas sim baseada em gastos do Estado e impostos cobrados”.
Neste particular, enumerou sectores como a agricultura, o turismo, a pesca e os transportes que, segundo disse," clamam por melhores investimentos", num país arquipelágico e vulcânico, afirmando que torna-se imprescindível a aposta numa política económica correcta.
Às legislativas do dia 18 de Abril. PAICV, MpD e UCID concorrem em todos os círculos, PP em seis círculos (Santiago Sul, Santiago Norte, Boa Vista e os três da diáspora), PTS também em seis círculos (São Vicente, Santiago Sul, Santiago Norte e os três da diáspora) e PSD em quatro círculos (Santiago Norte, Santiago Sul, América e África).