COVID-19: PAICV diz que aumento de casos demonstra possíveis falhas na gestão da crise

PorSheilla Ribeiro,13 mai 2021 17:20

Para o PAICV o aumento exponencial do número de casos de COVID-19 demonstra “claramente” que poderão ter havido falhas na gestão da crise pandémica, a começar pelas medidas de contingência. O partido afirma que o rigor deixou de imperar e aponta para uma diminuição de acções de fiscalização, assim como a falta de rastreio “conveniente” dos focos de contágio.

A posição do PAICV foi hoje manifestada pelo membro da Comissão Política Nacional do partido, Carlos Tavares, durante uma conferência de imprensa.

“O avanço exponencial do número de casos demonstra claramente que poderá ter havido falha na gestão desta crise a começar por medidas de contingência que poderiam ter maior impacto na contenção do contágio e na diminuição da infecção que parece crescer de forma descontrolada”, apontou Carlos Tavares.

Segundo o porta-voz do partido, todos estão preocupados com o aumento das mortes, com insuficiências para o tratamento das pessoas enfermas e com a sobrecarga dos serviços de saúde.

Conforme afirmou, uma das grandes razões da preocupação das pessoas “é o desleixo aparente” por parte das autoridades que “deixaram as pessoas na ilusão de que o pior já podia ter sido passado”, para depois pagar com o custo da sua saúde e com a própria vida.

“Claramente deixou de imperar o rigor que deveria existir nessas circunstâncias, diminuíram-se as acções de fiscalização, deixou de se rastrear convenientemente os focos de contágio e desvalorizou-se a importância de testes para acompanhar, pilotar a situação e agir convenientemente na frente preventiva”, acusou.

Como exemplo, Carlos Tavares cita que consta que mesmo famílias afectadas não chegaram a ver todos os seus integrantes submetidos ao teste para se aferir da real situação, o controlo à distância das pessoas em isolamento e das altas.

Carlos Tavares referiu ainda que tem de ser feitos investimentos na mobilização das vacinas em quantidade suficiente para se atingir a imunidade de grupo o mais rapidamente possível, garantir o acesso rápido e massivo a testes e a necessidade de trabalhar para se conseguir evitar mortes das pessoas infectadas.

“Para o PAICV não se pode colocar em cima da mesa a opção de ou vida ou a economia. A opção mais correta parece ser a vida em primeiro lugar e com ela a economia e o todo o resto”, proferiu.

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Autoria:Sheilla Ribeiro,13 mai 2021 17:20

Editado porAndre Amaral  em  23 fev 2022 23:20

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