Numa publicação feita esta manhã na sua página na rede social Facebook, o chefe do Governo, Ulissess Correia e Silva, refere que a inauguração da embaixada é um sinal claro no reforço das relações políticas, económicas e culturais com a Nigéria e com os países da CEDEAO.
“Queremos ser mais conhecidos na CEDEAO e conhecer melhor os países da CEDEAO, assim como vamos trabalhar para uma maior integração dos mercados, conectividades, comércio, investimento privado e turistas”, diz.
Para o chefe do Governo, a criação da Zona de Comércio Livre Continental Africana e a liberalização do espaço aéreo africano abrem oportunidades para uma maior dinamização e crescimento das transações económicas e comerciais entre os países africanos e oportunidades de mercado. Neste sentido reafirma que Cabo Verde está interessado e quer posicionar-se como um hub aéreo e digital em África e integrar as cadeias de valor regionais no comércio e na indústria.
“Cabo Verde é o único país insular na CEDEAO, com especificidades que gostaríamos de ver reconhecidas e valorizadas na nossa integração regional. Especificidades geográficas, naturais, demográficas e económicas”, aponta.
Cabo Verde abriu em 2020 a missão diplomática em Abuja, Nigéria, sede da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, tendo o primeiro embaixador, Belarmino Silva, nomeado no mês passado, apresentado as cartas credenciais naquele país a 29 de Outubro, iniciando oficialmente as suas funções.
O Governo justificou anteriormente a criação da embaixada na Nigéria com a importância do país e para ser “mais interventivo” nas decisões da CEDEAO, que o arquipélago integra desde 1976.