Rui Semedo fez esta declaração à imprensa, à margem da apresentação oficial de candidatura a presidente do PAICV, acto que teve lugar ontem na Assembleia Nacional.
Na ocasião, não confirmou se era ou não o único candidato, porque, segundo indicou, as candidaturas têm um prazo para serem entregues, e até lá poderão surgir novas propostas de candidatos.
“Pretendo apresentar um projecto integrador, que envolva a todos e que mobilize o partido que o prepare para os desafios futuros”, assumiu.
Questionado se o projecto poderia ser encarado para os desafios das eleições de 2026, explicou que os presidentes dos partidos são eleitos por um mandato, neste caso por três anos, onde serão submetidos a avaliações dos militantes e, a partir daí, se decide um novo projecto que tenha por base uma nova etapa.
“Ainda é cedo para falar de 2026, teremos as eleições autárquicas de 2024, teremos também um novo congresso e daí se pensar, de forma mais profunda, nas prespectivas de 2026”, considerou.
Instado ainda sobre candidaturas múltiplas no seio dos partidos, frisou não haver mal nenhum neste sentido, já que essas manifestações mostram a expressão da liberdade e democracia interna, da disponibilidade dos militantes se apresentarem para dar corpo a projectos alternativos de liderança.
Por outro lado, assinalou, se não houver candidaturas múltiplas significa que, num determinado momento, numa determinada etapa há uma convergência em torno de um projecto que não justifique a disputa.
As eleições internas do PAICV para a escolha do novo líder serão realizadas no dia 19 de Dezembro, sendo que, até agora, Rui Semedo é o único candidato a manifestar disponibilidade