O contrato-programa foi rubricado pelo presidente da Câmara Municipal de São Vicente e pelo director-geral do planeamento, orçamento e gestão do Ministério da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Filomeno Fortes, na presença do ministro Fernando Elísio Freire.
Em declarações à Rádio Morabeza, o vereador da edilidade, Rodrigo Martins explicou que os dois mil contos servem para financiar um projecto social da autarquia que visa dar respostas às solicitações da população a nível da saúde, alimentação, educação e inclusão produtiva.
“Na Câmara Municipal todos os dias nós temos a presença de pessoas com necessidade de fazer diversos exames médicos, mas também questões relacionadas com o acesso a alimentos e questões relacionadas com a inclusão produtiva. Ou seja, este valor vai nos permitir minimizar estes problemas. Por exemplo, todos os dias temos pessoas que precisam fazer um TAC e no quadro deste valor é possível apoiar as pessoas que precisam destes cuidados”, refere.
“Situação social controlada em São Vicente”
Na sua intervenção, o edil mindelense, Augusto Neves, disse que o contrato-programa é mais um passo na cooperação entre o poder local e central no melhoramento da situação das famílias mais carenciadas. O líder municipal entende que a situação social na ilha está controlada.
“Temos feito muito, principalmente nesta altura da pandemia em que as coisas tornaram-se mais difíceis. Juntamos nessa grande campanha e a situação social em São Vicente é uma situação controlada. As famílias têm tido todo o apoio da Câmara Municipal e do Governo”, diz.
O acto foi presidido pelo ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social. Fernando Elísio Freire diz que o alvo do executivo é privilegiar a autonomia das famílias.
“Estamos a apoiar as famílias mais carenciadas, estamos a introduzir a inclusão produtiva para as famílias poderem ter rendimento e libertar-se da pobreza e manterem a sua autonomia”, aponta.
O governante diz que o próximo passo passa pela criação do Estatuto do cuidador, do qual deve constar o Estatuto do cuidador informal direccionado às pessoas que não podem trabalhar porque têm sob a sua responsabilidade familiares dependentes.