“É importante que pensemos e ajamos efetivamente como região, como uma comunidade que abomina as práticas tendentes à lavagem de capital, financiamento do terrorismo e financiamento à proliferação de armas de destruição em massa”, afirmou Joana Rosa.
A governante discursava, na cidade da Praia, na abertura da 39.ª Plenária da Comissão Técnica do Grupo Intergovernamental de Ação contra o Branqueamento de Capitais em África (Giaba).
“Devemos pensar e agir de modo global, com a noção de que as ações são nacionais, mas os impactos são globais e ultrapassam as nossas fronteiras físicas estaduais”, continuou a governante cabo-verdiana, que apontou várias medidas que o país tem implementado para prevenir e combater esses crimes.
Para a ministra, são sinais do “firme engajamento” de Cabo Verde na causa regional de contribuir para a promoção de políticas para proteger o sistema financeiro contra esses crimes na Comunidade Económica da África Ocidental (CEDEAO), a quem pede “reforço da capacidade” para prevenção e combate.
“Cabo Verde tem procurado definir e materializar políticas sólidas e consequentes no combate à criminalidade financeira, designadamente à lavagem de capitais, financiamento do terrorismo e financiamento à proliferação de armas de destruição em massa”, reforçou na abertura da reunião, onde também pediu aos países para serem “cooperantes” no combate a toda e qualquer forma de agir criminoso.
Neste sentido, a ministra considerou ser de “capital importância” a comissão técnica, que estatutariamente tem as competências de fazer propostas do comité ministerial, que também esteve reunido na Praia, em encontros que acontecem pela segunda vez no país desde 2016.
O Giaba realizou desde 28 de maio, na Praia, as suas reuniões estatutárias, que decorrem até 03 de junho, incluindo a 39.ª Reunião Plenária da Comissão Técnica e a 26.ª Reunião do Comité Ministerial dos ministros de tutela da instituição comunitária, prevista para sábado.
Cabo Verde aprovou em fevereiro a estratégia nacional em matéria de prevenção e combate à lavagem de capitais, ao financiamento do terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa, com várias ações para responder às recomendações internacionais.