O Primeiro-ministro discursava no Parlamento, durante o debate “Alterações Climáticas- A contribuição de Cabo Verde”.
Na ocasião, o governante aplaudiu o acordo alcançado durante a COP 28, que visa abandonar os combustíveis fósseis e acelerar a ação climática.
Também ressaltou a importância de pensar globalmente a longo prazo e agir localmente agora e referiu que apesar da contribuição quase insignificante de Cabo Verde para o aquecimento global, o país está entre os mais vulneráveis, ocupando a 11.ª posição no mundo em termos de risco de desastres.
Correia e Silva apontou os maiores riscos e ameaças previstos para Cabo Verde até 2100, incluindo redução da precipitação, aumento da probabilidade de chuvas intensas, aumento da temperatura média anual e elevação do nível do mar.
Diante desses desafios, o governo incluiu a acção climática como uma das maiores prioridades do programa nacional.
Aliás, destacou que o país estabeleceu algumas metas, visando reduzir as emissões em 38% até 2030 e alcançar a neutralidade carbónica em 2050.
Nesse sentido, considerou que houve avanços significativos no financiamento climático e ambiental, incluindo acordos com o governo português e organismos internacionais e reforçou a importância de consolidar a governança climática para mobilizar financiamento e promover ações eficazes.
“A acção climática é uma determinante para o desenvolvimento sustentável de Cabo Verde e deve ser assumida como um desígnio nacional de longo prazo. Pensar global, a longo prazo e agir localmente agora. É isso que temos feito, é isso que temos que continuar a fazer”, finalizou.