Posição expressa esta quarta-feira pelo presidente da força política, João Santos Luís, em conferência de imprensa, realizada em São Vicente, para marcar antecipadamente o aniversário da corporação que se assinala a 8 de Setembro.
“Já quase a completar 63 anos de existência ainda não existe uma estabilização laboral desta classe, que consideramos de extrema importância para ilha, na prevenção de riscos e actuação proactiva em situações de catástrofes e acidentes diversos. Uma ilha como São Vicente devia ter um corpo de bombeiros formado no mínimo por 30 efectivos, no entanto, há já algum tempo são 8, mas somente 6 fazem escalas. Dados oficiais indicam que tem havido uma redução drástica do número de efectivos, há 6 anos eram 17 e ao invés de estarmos hoje com mais 13, completando o mínimo exigido, temos menos 9 relativamente a 2018”, afirma .
A UCID recorda que os bombeiros desempenham um papel indispensável, sobretudo na protecção da vida e sublinha que “os profissionais trabalham sob condições extremamente difíceis e estão expostos a perigos diversos”. João Santos Luís defende que aliada à regularização das pendências laborais, a formação e aquisição de equipamentos modernos que melhorem a prestação de socorro e a eficácia da corporação devem ser uma prioridade da Câmara Municipal de São Vicente.
“Auguramos que ao completar 63 anos de existência, os recursos humanos desta corporação sejam contemplados com a regularização de todas as situações laborais pendentes, acima mencionadas, bem como com equipamentos e materiais adequados para o exercício das suas actividades profissionais, inclusive um Private Branch Exchange (pbx), que lhes possibilitem a recepção e transferência de chamadas telefónicas, sendo certo que este é por inerência um serviço de emergência. Entendemos que já não há razões plausíveis para se continuar a adiar ou relegar ao segundo plano a resolução das pendências laborais dos bombeiros municipais”, indica.
O presidente dos democratas-cristãos pede ainda a resolução da situação dos bombeiros na pré-reforma, com o pagamento dos “subsídios retirados em 2023”.