“Nós vamos acionar todos os mecanismos existentes para que o documento tenha a maior consensualidade possível. Se for necessário recorrer ao Tribunal Constitucional, nós o faremos. Nós vamos aguardar, como eu já disse, o desenvolvimento que o documento agregue o mais consensual possível e que todos os actores sejam tidos e levados em conta nesse processo”, afirmou.
Para o PAICV considera que este tem dado sinais claros de devido as políticas adoptadas pelo Governo
“O sistema educativo cabo-verdiano vem dando sinais claros de degradação nos últimos anos, o que é resultado de uma política educativa desajustada do governo do MpD, que tem afectado claramente a qualidade do ensino, e os dados têm-nos mostrado nos últimos anos que grande parte dos alunos não têm conseguido atingir os objectivos desejados em disciplinas nucleares como a matemática e a língua portuguesa. O Governo do MpD tem falhado em toda linha na área da educação e começou este novo ano lectivo com velhos problemas e, mais uma vez, sem nenhuma solução”, avançou.
Adélsia Almeida nota ainda que o Governo ainda não resolveu os problemas relativos às falhas no sistema de avaliação.
“O Governo não resolve a questão das falhas existentes no sistema de avaliação, nomeadamente a questão da passagem automática, alta taxa de reprovação no quarto e no oitavo ano, entre outras questões. Também não resolve a questão dos agrupamentos escolares, que foi um grande falhanço”, apontou.
A primeira sessão plenária de Outubro decorre de 9 a 11 deste mês e tem como ponto alto o debate com o ministro da educação, Amadeus Cruz, tema proposto pelo grupo parlamentar do PAICV.