No acto central da abertura do ano político 2024/2025 e o lançamento oficial do candidato para câmara e assembleia municipal da Praia, realizado no largo da Praia de Quebra Canela, Correia e Silva considerou o acto como “sinal forte” de compromisso do partido para com o povo.
Na visão do presidente do Movimento para a Democracia (MpD), a capital do país necessita de mudança e de um presidente que seja “mais comprometido” com o serviço público, com a transparência e que respeite as leis e as instituições.
“Esta apresentação foi no sentido de fazer o primeiro arranque, é claro que depois há muito trabalho para ser feito, a campanha em si. Mas hoje é dar o pontapé de saída para a nossa vitória no dia 01”, avançou, realçando que são candidatos do MpD, mas de todos os bairros.
Segundo Ulisses Correia e Silva, pela sua singularidade em representar o país, Praia é mais do que um município, daí a responsabilidade de ter à frente uma pessoa com “capacidade, competência, experiência e sentido de responsabilidade”.
Conforme reiterou a autarquia praiense precisa de um presidente, um democrata, que governa com transparência, e, sobretudo, que respeita os vereadores e constrói uma equipa sólida.
A candidatura de Abraão Vicente é o momento, considerou, de “recuperar o orgulho e autoestima” dos praienses, com bairros “requalificados, mais cultura e desporto, uma cidade inovadora, jovem, empreendedor e de oportunidades”.
A equipa, adiantou, vai investir na erradicação da pobreza extrema, proteger os mais vulneráveis, oferecer oportunidade de ascensão social às famílias mais pobres, ao mesmo tempo uma Praia inclusiva, ou seja, que inclui empresários, classe média e investidores.
Garantiu que o Governo desde 2016 tem atribuído condições a todas as autarquias, com projectos e mecanismos e instrumentos de financiamento, e que a edilidade praiense, de 2021 até o momento, recebeu 2,5 milhões de contos de Fundo de Financiamento Municipal.
Segundo o presidente do MpD, os 251 mil contos do Fundo de Ambiente deste mesmo período estão disponíveis para a câmara apresentar projectos e receber financiamento.
“No Fundo de Ambiente, apenas 17%conseguiram executar, por culpa do Governo? Não, por incapacidade e incompetência da câmara”, respondeu Ulisses Correia e Silva.