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Em conferência de imprensa de antevisão da última sessão ordinária da Assembleia Nacional, que arranca esta quarta-feira, o responsável político reiterou que os ganhos alcançados no desporto se devem aos atletas que não desistiram do país.
“Nós temos que agradecer por termos uma comunidade diasporizada, muito ligada ao nosso país, de jovens que, independentemente de nascerem em outros países, em outros continentes, não perderam a nossa ligação cultural, a ponto de não abraçarem nenhuma outra nação, e continuam a enriquecer, com o seu talento, a nossa capacidade para podermos chegar mais longe. Porque o investimento interno, o investimento nacional para o desporto, foi muito aquém dos resultados que conseguimos. É o governo que deveria ser um impulsionador, para que a prática desportiva seja organizada, com critérios e estratégias que promovam o talento. Mas nós não vemos isso, francamente”, afirmou.
O deputado afirma que o Governo deve esforçar-se para que o desporto não seja apenas fruto do poder autárquico.
“Tem que existir, por parte do governo, ou teria que existir, porque estamos em fim de ciclo, um compromisso e um comprometimento de não deixar que aquilo que aconteceu tivesse acontecido, ou seja, que o desporto fosse mantido apenas como fruto do esforço dos governos autárquicos. Nós temos uma série de campeonatos que já não existem; falo de futebol, que é o que mais mobiliza os cabo-verdianos,” frisou.
A segunda sessão plenária de dezembro decorre de 17 a 19 deste mês e tem como ponto central o debate com o Primeiro-Ministro sobre o tema “Desporto e Desenvolvimento".
