No acto de abertura, o presidente do IPC, Hamilton Jair Fernandes, referiu que o Plano Estratégico de Educação Patrimonial é um documento orientador que permite ao professor implementar actividades extra-curriculares e curriculares na área da educação patrimonial.
“Urge a criação de um Plano Estratégico de Educação Patrimonial, enquanto documento orientador que permite ao professor implementar as actividades extra-curriculares e curriculares, centradas no património cultural, mas também ao gestor do património uma abordagem mais pedagógica sobre como difundir o conhecimento sobre a herança histórica e cultural”, avança.
O Plano Estratégico de Educação Patrimonial surge no âmbito do projecto "Cabo Verde: historias e cultura para um turismo sustentável", financiado pela União Europeia, conforme Sofia Moreira de Sousa, embaixadora da União Europeia em Cabo Verde.
"E que conta com o nosso apoio, no valor de 39 milhões de escudos, ou seja 90%, do total do programa, financiado através do convite formulado às associações da sociedade civil e autoridades locais, em 2016. Este projecto surge também no seguimento de um projecto anterior, já implementado, 'Memorias sem confins', também financiado pela União Europeia, e esse projecto visa, tal como o anterior, diversificar o sector do turismo em Cabo Verde, sensibilizando as autoridades e as populações para as necessidades de preservar o património social, cultural, urbanístico e ambiental ", explica.
O Plano Estratégico de Educação Patrimonial estabelece as grandes linhas de politica estratégica em matéria de educação patrimonial e tem como principal objectivo consolidar o binómio comunidades/património cultural, assumindo o poder educativo enquanto instrumento que promove a compreensão, a coesão e a criatividade, numa perspectiva de salvaguarda e dinamização da identidade cultural.