A presidente da Sociedade Cabo-verdiana de Música fez essa afirmação numa conferência de imprensa realizada hoje, no âmbito das duas Assembleias Gerais do ano de 2021 (a primeira Ordinária e a segunda Extraordinária) da SCM.
“Temos a convicção de que muitos utilizadores continuaram a ter música. A música foi um factor fundamental de ligação entre as pessoas, os povos e as nações e contribuição para algum alento emocional”, indica.
Segundo a presidente da SCM, os sectores da radiodifusão, em Cabo Verde não estão ainda a pagar os direitos de autor, mas que continuam continuaram a funcionar durante a pandemia.
“Queremos que todos os parceiros que estão a utilizar os direitos intelectuais para continuar a ajudar os autores e artistas que estão a passar dificuldades nesta crise”, assegura.
E apelou aos sectores criativos e entretenimento cultural de restauração e de turismo que sempre que haja utilização de direito intelectual que façam o devido pagamento. “Temos que tentar intender que só juntos vamos conseguir tonar Cabo Verde num país de música, onde os próprios autores e músicos e autores vivem de música”.
Por outro lado, disse que apesar as dificuldades que a COVID-19 trouxe para o sector cultura e muito especial para os fazedores da música, que estiveram e estão muito afectados, a SCM fez de tudo para cumprir o plano de actividades para 2020.
"Na obstante as dificuldades, o que queremos é continuar a servir a causa dos direitos do autor em Cabo Verde, consolidar com contributo da SCM o sector da cobrança e da distribuição dos direitos em Cabo Verde num panorama mundial", assegura.