Joaquina Almeida recorda que o último reajuste salarial aconteceu em 2011.
"Não menos que 5%. Todo mundo sabe e é público, é notório que o nível de vida aumenta. Tudo [aumenta], bilhetes de autocarro, agua, luz, gás. Temos um acumular desde 2011, o ultimo reajuste foi em 2011, 1.75%. E agora o governo quer basear-se na deflação de 2016, que foi de 1.4, na inflação de 2017, 0,8, e de 2018, que nós não sabemos, para apresentar o reajuste. Nós não sabemos qual é a fórmula que o Governo vai fazer”, explica.
O aumento do salário mínimo de 15 para 17 mil escudos, para os trabalhadores da função pública, é outro ponto que Joaquina Almeida leva para a reunião da Concertação Social.
O Presidente do CCSL, José Manuel Vaz, prefere falar em aumentos sem ser em termos percentuais.
"Pensamos que quer para as empresas públicas, quer os institutos públicos, quer para o sector privado, deverá haver um aumento em termos monetários. Por exemplo, mais cinco mil escudos, não é, para todas as categorias profissionais do sector privado, porque dando um aumento salarial de 5% para quem ganha 20 mil escudos, não representa nada. Por isso, vamos propor esse critério em termos de aumento salarial, em vez de percentagens que, quem ganha mais é que vai tirar uma fatia maior, quem ganha menos fica com uma pequena fatia", avança.
A taxa de desemprego de 12.2% é outra preocupação que José Manuel Vaz quer discutir com o governo.
Os parceiros estão hoje reunidos na Praia, em mais uma reunião de concertação social.