Citado pela Inforpress, o sindicalista considera que a assinatura do contrato, traduz-se numa preocupação, porque a empresa passa a ser privada, quando ainda existem vários pendentes.
A transferência da gestão do processo de pré-reforma entre a Direcção Geral do Tesouro, o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e a administração da TACV, bem como regularização da situação salarial dos trabalhadores de terra transferidos da Praia para o Sal são assuntos que constam da agenda.
“Por isso, voltamos a chamar atenção do Governo para a necessidade de resolver esta questão imediatamente, sob pena dos trabalhadores de terra virem a confrontar os novos accionistas da empresa com um processo de greve, o que não seria desejável para ambas as partes”, refere.
A clarificação da situação de um grupo de tripulantes de cabine que se encontram na capital a aguardar uma decisão da administração é outro dos pendentes.
Privatização da TACV assinada esta sexta-feira
O contrato de compra e venda de 51% das acções da TACV vai ser assinado esta sexta-feira, 1 de Março, entre o Governo e o parceiro estratégico Loftleidir Cabo Verde, anunciou ontem o executivo.
De acordo com a lei de base das privatizações, ficou estabelecido que até 10% do capital social da TACV seria destinado aos trabalhadores e aos emigrantes de nacionalidade cabo-verdiana.
“Para os trabalhadores se posicionarem, têm de saber quais são as condições de venda, qual é o valor das acções, para fazerem as suas contas, sendo que o valor e a quantidade de acções está dependente de quanto custa a empresa”, afirma.
O sindicalista considera que o executivo de Ulisses Correia e Silva teve tempo suficiente para resolver todo o processo, iniciado em 2017, e disse esperar que sejam respeitados os direitos adquiridos dos trabalhadores.
O contrato de compra e venda de 51% das acções da TACV vai ser assinado esta sexta-feira, 1 de Março, entre o Governo e o parceiro estratégico Loftleidir Cabo Verde.