O dinheiro, refere o comunicado, será canalizado para o "reforço do acesso aos cuidados de saúde, aumentando a cobertura para todos e a todas as regiões, com uma qualidade elevada, não deixando ninguém para trás".
Outra parte destes 32 milhões de dólares vai ser canalizada "para as medidas que visam a protecção de rendimento das famílias" mais carenciadas.
O financiamento é feito através de um mecanismo do Fundo Monetário Internacional, o Rapid Credit Facility (RCF) que é "é uma assistência financeira concessional aos países membros do FMI, atribuída a uma taxa de juro de zero por cento (0%) para fazer face às necessidades urgente da balança de pagamentos".
O governo aponta que o FMI "tem confirmado o desempenho da Economia Cabo-verdiana, como sendo exemplar" mas o impacto do surto da pandemia de Covid-19 "na economia global e nos fluxos de turismo tem afectado gravemente a economia do país, exigindo medidas de política e o apoio coordenado dos parceiros de desenvolvimento de Cabo Verde".
De recordar que recentemente o ministro das Finanças, Olavo Correia, reconheceu que o Orçamento do Estado aprovado para 2020 "pifou" e que de um crescimento positivo de 6% da economia se passará para uma recessão económica com uma redução do valor do PIB em 4% e uma duplicação do valor do desemprego.