As medidas foram anunciadas hoje, pelo ministro da Economia Marítima, Paulo Veiga.
“A lotação das embarcações vai ser diminuída, dependendo da embarcação podemos reduzir entre 30 a 50% da sua capacidade. A embarcação que fará a linha São Vicente - Santo Antão (Chiquinho) terá capacidade de pelo menos 200 pessoas, e na linha São Vicente/São Nicolau/Sal (Interilhas), no mínimo, à volta de 150 pessoas”, referiu
“Irá haver duas viagens por semana na linha São Vicente/São Nicolau/ Sal, ida e volta, três viagens na ligação Fogo/Brava. Vai estar um navio no Fogo ou na Brava para fazer a ligação, e depois haverá um navio que é só para cargas, o navio Praia d`Aguada, que fará a ligação Santiago-Fogo, Santiago -Boa Vista, e Santiago-São Vicente”, acrescentou.
O Maio será ligado com as outras ilhas via Santiago, mas sem desembarque na cidade da Praia.
“Haverá a possibilidade de as pessoas do Maio saírem para irem ao Fogo ou para virem a São Vicente, mas será uma viagem corrida sem desembarcar na Praia”, explica.
Segundo o governante, o transporte de pessoas com origem ou destino a Santiago e Boa Vista será autorizado apenas em situações excepcionais, relacionadas com saúde.
“Em caso de emergência de saúde, e se não for possível a evacuação por via aérea, terá que ser por via marítima”, explicou.
A retoma das ligações marítimas para o transporte de passageiros que envolvam as ilhas de Santiago e da Boa Vista será tomada após o fim do estado de emergência que vigora nessas ilhas e de acordo com a sua situação epidemiológica.
Esta manhã, em declarações feita ao país, o Primeiro-ministro tinha já anunciado a retoma de ligações marítimas entre as ilhas onde já não vigora o Estado de Emergência. As normas serão publicadas ainda hoje no Boletim Oficial, depois de terem sido aprovadas em Conselho de Ministros.