A quebra acentuada do PIB nacional no segundo trimestre, quando comparado com igual período do ano passado, é reflexo do impacto da pandemia de COVID-19, justifica o INE.
"Este resultado é explicado em larga medida pela queda acentuada das exportações, do consumo privado e do investimento. Do lado da oferta, o Valor Acrescentado Bruto (VAB), a preços de base, apresentou uma evolução homóloga negativa de 29,8%, destacando-se para o efeito as atividades dos transportes, alojamento e restauração", refere o INE.
Já no que respeita à colecta de impostos líquidos o documento publicado, esta manhã, pelo INE aponta para uma quebra na ordem dos 43,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
O documento do INE, a que o Expresso das Ilhas teve acesso, aponta igualmente que o "Consumo Privado diminui 14,3%, em termos reais, no 2º trimestre de 2020, o que traduziu num decréscimo face à variação positiva de 4,1%, registada no trimestre anterior" sendo que, em sentido contrário esteve o Consumo Público que, conforma aponta o documento publicado pelo INE, apresentou uma taxa de variação homóloga positiva de 9,0%, em volume.
Em queda esteve também o investimento. As Contas Nacionais Trimestrais apontam para um abrandamento do investimento na ordem dos 27,4%, em volume, no 2º trimestre de 2020.
A concluir, o relatório elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística destaca que, no segundo trimestre deste ano, se registaram quebras de 76,3% nas exportações e para uma descidas das importações na ordem dos 35,8%.