A informação foi avançada em comunicado, datado de 6 de Junho, publicado na página oficial da Procuradora-Geral da República (PGR). No documento, a PGR não menciona o nome da detida, dizendo apenas que se trata de um indivíduo identificado, de sexo feminino, residente no concelho do Tarrafal de Santiago e presidente de uma das associações do financiamento do referido fundo.
“Em causa estão factos susceptíveis, por ora, integram a prática dos crimes de furto qualificado e falsificações”, lê-se no documento.
Submetida a primeiro interrogatório judicial, a arguida ficou sujeita as medidas de coacção pessoal de termo de identidade e residência, apresentação periódica às autoridades, interdição de saída do país e proibição de contacto com as testemunhas.
O Ministério Público afirma que o processo, cuja investigação encontra-se em fase bastante avançada, continua em segredo de justiça.
O processo de Fundo de Ambiente está a ser investigado pelo Ministério Público, desde Agosto de 2015, por alegadas irregularidades na atribuição das verbas a organizações não-governamentais, por parte do ministério do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território do Governo do PAICV.