Em relação às questões salariais, as operárias da linha de produção de calçados da ICCO reivindicam um reajuste de 2019 com efeito retroactivo desde Janeiro deste ano, atribuição de subsídio de produção e de transporte facultativo.
O presidente do SIACSA, Gilberto Lima, em entrevista hoje à Rádio Morabeza, entende que a remuneração das funcionárias deve ser superior ao salário mínimo nacional.
“São trabalhadores qualificados que recebem um salário de 13 mil escudos. Há trabalhadores com 20 anos de trabalho e conseguiram apenas 100 escudos acima do salário mínimo nacional. Estes trabalhadores estão fora do patamar de uma empregada doméstica. Tudo o que queremos é uma melhoria salarial substancial para as operárias qualificadas”, diz.
Não justificação de faltas justificadas provenientes de convalescenças e reconversão médica, e aquilo que o SIACSA considera falta de consideração e respeito para com as operárias, são outras razões apontadas.
A decisão da realização da greve saiu da assembleia-geral realizada no domingo, 5. Entretanto está agendado para esta quarta-feira, 08, ao início da tarde, um encontro de conciliação, mediada pela Direcção-Geral do Trabalho.