“Por enquanto, não vou poder pronunciar sobre isto, mas asseguro que as autoridades estão a fazer de tudo que for possível para resolver essa situação”, indicou Luís Landim, à margem da Formação em matéria de aprofundamento do Estatuto da Criança e do Adolescente, que arrancou hoje na cidade da Praia.
Para PGR, nem tudo depende de quem investiga, pois às vezes esses casos dependem da situação, contexto em que as coisas aconteceram e que podem influenciar ou afectar o processo.
Landim apelou, entretanto, à sociedade civil para participar e colaborar sempre.
"Qualquer pormenor que possa parecer insignificante em relação a certos acontecimentos é bom que as pessoas saibam relatá-lo às Polícias, Ministério Público e à Comunicação Social que tem desempenhado um papel muito importante, por estar a insistir nesta questão”, afirmou.
Conforme o PGR, o Ministério Público continua a investigar esses casos, mas às vezes, esse é um processo lento. “Conhecemos exemplo de outras paragens em que há crianças que aparecem vinte anos depois ou que nunca aparecem, é uma realidade que temos que encarar não só em Cabo Verde, mas a nível mundial”.
Questionado sobre o mal-estar entre a Polícia e o Ministério Público, Luís Landim frisou que as polícias são o braço direito da instituição que dirige.
“As instituições estão firmes e de mãos dadas a trabalhar. O que o Ministério Público quer é que sejam, também cada vez mais capacitados, temos promovido formações em que abrangemos sempre a polícia e o Ministério Público”, finalizou.