Segundo Gil Évora, para suprir as indisponibilidades prossegue em curso o plano de mitigação.
O plano passa, nomeadamente, pela diversificação dos mercados fornecedores.
“Temos estado a gerir essa situação, porque a indisponibilidade continua apesar de agora menos, mas continua. O plano de mitigação passa, por um lado, pela diversificação dos países [fornecedores] e, por outro, pela aceitação da ERIS [Entidade Reguladora Independente da Saúde] de metermos cá medicamentos em língua estrangeira, belga, italiana”, afirmou.
Em meados de Junho e Julho registou-se a ruptura de alguns medicamentos para doentes crónicos, situação justificada pela EMPROFAC com a escassez de medicamentos no mercado português, principal fornecedor de Cabo Verde.
Questionado sobre a privatização da empresa, Gil Évora afirma que o processo está em curso e que deverá ser concluído até Julho de 2020.
“Sabemos que o processo já se iniciou porque a equipa, os consultores que estão a trabalhar no processo, já se reuniram connosco. Desde Setembro que o processo está a andar e pelo que sabemos o processo deverá estar concluindo até Junho/Julho de 2020”, assegurou.
Recorde-se a que as empresas do sector farmacêutico (Inpharma e Emprofac) integram a agenda de privatizações de empresas públicas. Medida justificada pelo governo com “o objectivo de reduzir o tamanho do sector público empresarial”.